terça-feira, 2 de outubro de 2012

Inauguração da AD em Trujillo–Peru

 

Um comentário:

  1. Em visita ao Blog do Dr. Francisco Gois, deparei-me com seu comentário sobre o Dízimo e gostaria de tentar ajudar a esclarecer melhor essa questão:

    EIS O REGISTROS DAS PASSAGENS BÍBLICAS EM QUE O SENHOR JESUS ABOLIU O DÍZIMO, JUNTAMENTE COM TODOS OS MANDAMENTOS CARNAIS:

    "A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça para entrar nele".
    Lucas 16. 16

    "Não penseis que vim revogar as lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir".
    Mateus 5. 17

    Pela literalidade desses dois textos parece haver uma contradição entre ambos; contudo, pelo discernimento da Palavra viva e não somente letra, é possível chegar a seguinte conclusão:

    O primeiro versículo indica que, em João encerrou a velha aliança composta de Leis e Profetas; posto que, uma nova e superior estava por surgir no sacrifício único e definitivo, pelo Sangue do Senhor Jesus na Cruz do Calvário.

    No segundo versículo indica que, para que a maldição da lei fosse cumprida, o Senhor Jesus teria que cumprir toda a lei em nosso lugar, inclusive a nossa condenação eterna, por não existir um justo, nenhum sequer.

    Sabendo-se que para aqueles que não aceitarem tamanha salvação não passará nem um i ou um til das Lei e dos Profetas. Porquanto, o restante da humanidade que desprezarem tamanha salvação pela Graça, serão réus da Lei e dos Profetas, até que passem o céu e a terra.

    Com relação a nossa justiça exceder a dos escribas e fariseus, somente poderá ocorrer pela Graça.

    Visto que, no encontro com o Senhor Jesus, no final da velha aliança e próximo a nova aliança no Sangue de Cristo, a elite de escribas e fariseus de Mateus 23. 23, foram condenados a perdição eterna pelo Senhor Jesus, não por cumprir a vigência da Lei Levítica, mas por neglingenciar os preceitos mais importantes da lei:
    a justiça, a misericórdia e a fé. Ou seja, dizimavam a mais para esconder o que faziam de menos; isto é, surrupiavam as viúvas, os órfãos e os estrangeiros.

    Quanto a Malaquias 3. 10, foi uma verdade no período veterotestamentário que dava validade ao dízimo levítico, entretanto se constitui em uma grande mentira no período neotestamentário, com grandes prejuízos para as igrejas evangélicas, tais como:

    1- Enriquecimento de algumas congregações, com o perigo espiritual aos respectivos líderes, os quais são aprisionados pelo deus Mamom, pela avareza dos seus corações.

    2- Falta de pastoreio espiritual no rebanho de Cristo, motivado pelo controle financeiro e também com ameaças de um certo devorador (diabo), e com a garantia de enviar ao inferno os membros que não contribuírem com no mínimo 10% de sua renda; visto que, são considerados ladrões todo aquele que não se submetem a passagem de Malaquias 3. 10.

    3- Manutenção de um farisaísmo pentescotal em detrimento de uma santificação interior, alimentado pela suposta compra de salvação através de pagamentos de dízimos como garantia de não perderem a salvação eterna.
    Entre outros.

    Paz Seja Contigo,
    J.C.de Araújo Jorge

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